segunda-feira, 20 de junho de 2011

Jogos Eletrônicos para Além da Escola




Para além do ambiente escolar, podemos verificar que a presença dos jogos eletrônicos está se associando a outros ambientes no que se refere as práticas corporais. Uma academia carioca já oferece aulas utilizando jogos eletrônicos que fazem tamanho sucesso que possuem uma fila de espera considerável para se conseguir uma vaga. Apesar dos variados estilos, segundo os idealizadores do projeto, os jogos que fazem mais sucesso são os de tênis e boxe. Uma outra academia de Santa Catarina utiliza os jogos eletrônicos na reabilitação de pessoas, como pode ser visto na foto acima.

Glaycon Coutinho da Silva

Os esportes nos jogos eletronicos- Nintendo wii

 

Arthur Rodrigues Cerqueira

Games Na Educação

 

 Flávio Ferreira Cardoso

Jogos eletrônicos e sua utilização nas aulas de Educação Física

É cada vez mais iminente o crescimento da tecnologia nos vários campos da sociedade, como no trabalho, em casa, no lazer, e nas aulas também, fato que merece uma reflexão, principalmente quando se trata da inserção dos jogos eletrônicos nas aulas, em especial nas aulas de Educação Física.
Os jogos sempre fizeram parte de todas as etapas da vida humana. Além de servirem como entretenimentos, contribuem para formação de variadas competências e habilidades das pessoas. Com o advento do desenvolvimento tecnológico, criaram-se jogos eletrônicos de computadores que se propagam cada vez mais por intermédio da informática. Estes jogos eletrônicos atraem um público cada vez maior para as lan houses e atualmente, vem se discutindo a presença dos mesmos no ambiente escolar.
Nesse sentido, vários estudos demonstram que a relação entre esses jogos eletrônicos e as atividades físicas estaria contribuindo para comportamentos como apatia, indiferença e desinteresse pelas atividades física, o que inviabiliza sua utilização nas aulas, cabendo ao professor se atentar para tal fato, na tentativa de decidir sobre o uso ou não dos jogos eletrônicos em suas aulas.




Mário Gomes de Mendonça Junior

ATIVIDADE FÍSICA E JOGOS ELETRÔNICOS


O vídeo mostra uma prática de exercícios físicos com a utilização dos jogos eletrônicos. É uma alternativa interessante que pode ser utilizada na aula de Educação Física, porém apenas a titulo de curiosidade, de demonstrar tal possibilidade, não devendo a mesma substituir a verdadeira prática pedagógica da Educação Física, seus conteúdos e especificidades que não podem ser negados aos alunos.

Mário Gomes de Mendonça Junior


Flávio Ferreira Cardoso

Jogos eletrônicos x Práticas corporais



De acordo com Mendes (2005) os jogos eletrônicos são um dos objetos mais consumidos no mundo inteiro, ultrapassando 2,8 milhões de produtos comercializados apenas em nosso país. Além desses equipamentos e espaços de jogo, os celulares, que hoje estão acessíveis a uma grande parte da população brasileira, também se configuram como instrumento de jogo eletrônico, o que acaba ampliando o número de pessoas em contato com tal elemento da cultura atual/moderna.
O que dá para perceber é que partindo do senso comum os jogos eletrônicos na maioria das vezes são relacionados ao sedentarismo, o que acaba favorecerem a obesidade, visto que o gasto energético quando se prática um jogo virtual em relação a uma prática corporal qualquer é considerado bem inferior, também pelo discurso por serem violentos, anti-pedagógicos, viciantes e por não incorporarem um olhar educativo sobre o mundo. Por outro lado, existem vários autores com seus estudos que apontaram que os jogos eletrônico podem se constituir em espaços de aprendizagem e ressignificação de desejos, sem necessariamente levar os jogadores a comportamentos sedentários e atitudes socialmente inaceitáveis. Os novos jogos permitem a execução de movimentos havendo, portanto, um gasto energético e com isso a tecnologia nos jogos eletrônicos tem-se voltado para contornar a tendência do ser humano de sempre procurar reduzir o esforço e economizar energia. 



Referencia:

MENDES, Cláudio Lúcio. Como os jogos eletrônicos educam? Presença pedagógica, Caiçara, BH, v. 11, p. 18-25, mar./ abr. 2005. 

Arthur Rodrigues Cerqueira